Grupos de Trabalhos trouxeram discussões importantes para o desenvolvimento científico na área da comunicação, enquanto a mesa-redonda dispôs de uma conversa sobre o curso de jornalismo em sua atualidade e suas expectativas para o futuro
ELLEM JADY SILVA BEZERRA
As comunicações orais deram início ao último dia da Semana Acadêmica de Comunicação (Seacom) do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Acre (Ufac). Ocorrido na última sexta-feira (16), os trabalhos científicos apresentados nos Grupos de Trabalho (GTs) contemplaram produções e discussões sobre os diversos e atuais temas que englobam as áreas da comunicação.
Divididos em quatro segmentos e mediado por professores do curso, os grupos abordaram as seguintes categorias: Jornalismo (história, teoria, gêneros jornalísticos); Multimídia (cibercultura, conteúdos digitais e convergência tecnológica) e Interfaces Comunicacionais (meio ambiente, educação, esporte, saúde); Estudos interdisciplinares (teoria da comunicação, economia política, cultura, cidadania) e Comunicação de tema livre.
A professora e pesquisadora Fernanda Salvo (Ufac), mediou o GT de Jornalismo e se mostrou feliz pela oportunidade de discussão trabalhos científicos produzidos pelos alunos. “Fico muito satisfeita em ver trabalhos de natureza literária, e também trabalhos super importantes do ponto de vista político-social e histórico, trabalhos que tratam das representações e dos problemas que elas trazem junto”, comentou.
PANORAMA GERAL
A mesa de encerramento, intitulada “Panorama atual do curso de Jornalismo da Ufac: perspectivas e desafios para os próximos 20 anos” teve início às 19h e contou com a participação da coordenadora do curso de jornalismo Luci Teston, a vice-coordenadora Aleta Dreves e mediada pela professora Tatyana Lima.
“É claro que nós não temos como prever como serão os próximos vintes anos porque isso depende de vários fatores. A proposta dessa mesa, quando ela foi pensada no Núcleo Docente Estudantil (NDE), é da gente discutir e conversar sobre como o curso está agora e como nós, professores, alunos, colaboradores e também a comunidade externa, deseja ou pretende que ele se torne no futuro”, disse Tatyana Lima.
A professora Luci Teston discutiu sobre o curso de jornalismo tanto nas em suas ações atuais quanto seus os desafios e perspectivas para o futuro. Além de dialogar sobre o tripé de ensino, pesquisa e extensão que norteia o atual panorama do curso.
“O panorama é importante no sentido de saber nós estamos, para pensar quais são os desafios e perspectivas no âmbito do curso de jornalismo da Ufac. Vinte anos é bastante tempo, é difícil responder numa perspectiva tão grande dada as transformações que nós vivenciamos. Nesse sentido, penso que não temos repostas definitivas, mas é possível refletir em caminhos possíveis de curto e médio prazo, em termos de ações que competem ao curso”, pontuou Teston.
Aleta Dreves apresentou um panorama acerca do ensino remoto durante a pandemia, para uma melhor reflexão sobre as atuais dificuldades no cenário acadêmico. Além de acrescentar sus perspectivas acerca da construção de novos laboratórios e aquisição de equipamentos para o curso, dificuldade que se arrasta a muitos anos.
“Vão ser de fato laboratórios construídos para serem laboratórios, porque hoje nós temos um laboratório que foi uma adaptação de uma sala de aula. Então essa é uma projeção que entra aí nos vinte anos”, concluiu Dreves.
XI SEACOM 