Semana de Comunicação da Ufac encerra com comunicações orais e atividades artísticas

Nesta edição foram inscritos 22 trabalhos acadêmicos e apresentados simultaneamente 

Claudio Angelim

A 11ª Semana Acadêmica de Comunicação da Universidade Federal do Acre foi encerrada nesta sexta-feira, 3, com apresentações para comunicações orais. Os participantes apresentaram seus trabalhos simultaneamente em duas salas ambiente e no laboratório de informática dos Blocos Walter Felix I e II. 

O evento foi realizado de 1º a 3 de março de 2023, e discutiu temas relacionados ao “Jornalismo na Era da Desinformação”, assunto relevante para os estudantes e profissionas de jornalismo. 

O egresso do curso de Jornalismo e aprovado recentemente na Universidade Federal de Goiás, Guilherme de Lima Santos, se emociona ao falar da aprovação na Pós-graduação em Comunicação, nível mestrado, e relaciona o assunto ao artigo acadêmico apresentados nesta edição. “Foi algo que já vinha construindo desde a academia, uma dedicação que fui tendo com apoio principalmente dos professores aqui da universidade, em especial da professora Juliana Lofego. Fico muito feliz e encantando em finalizar todo esse ciclo e voltar para apresentar esse artigo”.  Ele, começou o processo seletivo para o mestrado ainda quando estava na fase de apresentação do trabalho de conclusão de curso, e no dia seguinte do recebimento do seu grau de bacharel em jornalismo, já teve que fazer a segunda etapa da pós. 

A palestra de encerramento “Meio ambiente e desinformação”, foi mediada pelo professor Maurício Pimentel Homem de Bittencourt, com a participação da Jornalista Elaíze Farias, editora do site da Amazônia Real, através de videoconferência. 

O jornalista Khelven Castro questionou a convidada Elaíze Farias sobre a virada de chave para fazer um jornalismo diferente, fugir do jornalismo tradicional, da produção de massa. Ele queria entender o caminho profissional percorrido para chegar até o site Amazônia Real.

Segundo a palestrante, enquanto ela estava nas redações de jornal sofria com interferência política e econômica e estava sempre lutando para mostrar o outro lado das versões do cotidiano. Uma forma de virar a chave e fazer outra forma de jornalismo aconteceu após sua demissão da Folha de São Paulo. Ela decidiu criar o seu próprio site na companhia da também jornalista Kátia Brasil e discutir temas referentes aos povos indígenas, questão agrária, meio ambiente, política, negócios e cultura com foco na Amazônia brasileira. 

A programação do terceiro dia foi encerrada com a apresentação musical de Dito Bruzugú no quiosque de jornalismo e coffee break organizado por professoras e alunos. 

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